MIELOGRAMA

O QUE É MIELOGRAMA?  

O mielograma, também conhecido como punção aspirativa da medula óssea, é um exame para estudar o funcionamento da “fábrica” que produz as células sanguíneas: a medula óssea; que se encontra no interior de alguns ossos e é popularmente conhecida como tutano.  

 

PARA QUE SERVE O MIELOGRAMA?  

Tem como objetivo verificar o funcionamento da medula óssea a partir da análise das células sanguíneas precursoras produzidas e ajudar no diagnóstico e no tratamento de alterações apresentadas nos hemogramas como: anemias, leucopenias, leucocitoses, trombocitopenias ou trombocitose, presença de células imaturas (blastos), doenças infecciosas e até suspeitas de metástases.   

Tipos de câncer, como leucemias, linfomas, mieloma; síndromes mielodisplásicas, doenças infecciosas, como calazar, fazem parte de patologias que o mielograma auxilia no diagnóstico, bem como para avaliar a evolução dos tratamentos realizados.   

 

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MIELOGRAMA E BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA?   

 A principal diferença é o tipo de material obtido. No mielograma, é aspirada uma amostra líquida da medula, e na biópsia é obtido um fragmento ósseo, o qual, após processamento específico, será analisado por patologistas. A biópsia da medula óssea é necessária em alguns casos para complementação diagnóstica ao mielograma.   

 

 

 

Informações técnicas:

Volume mínimo: 1,0 mL - Ambiente

Prazo: 15 dias úteis

Meio(s) de coleta: Tubo EDTA + Lâmina

 

Instruções de preparo

- Jejum não obrigatório.

- É necessário o preenchimento do Questionário para a realização da coleta.

Instruções de coleta

- Enviar 6 lâminas de medula óssea (esfregaço realizado sem anticoagulante) e junto enviar uma cópia do laudo do Hemograma e 2 lâminas de sangue periférico sem anticoagulante.

- Informar a hipótese diagnóstica.

 

ORIENTAÇÕES PARA ESFREGAÇOS VIÁVEIS:

- As lâminas onde os esfregaços serão realizados devem estar limpas e desengorduradas.

- A distensora deve ser adequada, com bordas lisas e com cantos aparados para haver bordas nos esfregaços.

- A inclinação da distensora sobre a lâmina deve ser ajustada para obtenção de um esfregaço com camada de sangue nem muito fina, nem muito grossa. Isso é obtido com uma inclinação de aproximadamente 45º.

- O esfregaço deve ter uma cabeceira, seu corpo e cauda, com bordas dos dois lados. Isso é conseguido usando as orientações acima.

- Logo após a realização do esfregaço, este deve ser secado imediatamente, com agitação do esfregaço, entre os dedos ou com o uso de um secador de cabelo com a opção frio (só vento). A não secagem imediata do esfregaço provoca retração das células, ocasionando a retenção de excesso de corante no momento da coloração e prejudicando muito a visualização da morfologia celular.

- Após os esfregaços serem realizados e secos, eles devem ser acondicionados em recipientes adequados e enviados o mais rápido quanto possível para o Laboratório para quem sejam corados. A demora entre a coleta e a coloração acarreta danos no esfregaço, prejudica a coloração, consequentemente, inviabiliza a observação da morfologia celular.

Seguidas essas orientações, a qualidade do esfregaço será adequada a sua coloração e viável para a realização do laudo, uma vez que este depende diretamente da qualidade do esfregaço. Portanto, o Laboratório Maricondi não poderá emitir um laudo de Mielograma se as lâminas enviadas não estiverem adequadas para isso.

- A obtenção de amostras de líquidos nobres trata-se de um procedimento médico, portanto, a coleta deve ser realizada por um profissional capacitado.

Instruções de estabilidade

- 1 dia em temperatura ambiente.

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MIELOGRAMA - QUESTIONÁRIO
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